O vibrador foi originalmente criado no século 19 pelo médico George Taylor, como uma forma de reduzir os sintomas de "histeria", uma doença que acreditava ser, na época, resultado de distúrbios no útero feminino e que causavam sintomas como ansiedade, irritabilidade, insonias, dores de cabeça e falta de apetite.

Ansiedade, irritabilidade, insónias, dores de cabeça e falta de apetite. Estes eram alguns dos sintomas das mulheres diagnosticadas com histeria no século XIX. Uma doença que os profissionais acreditavam ser causada por deslocamentos no útero e que só tinha um tratamento: uma massagem no clitóris até as pacientes chegarem ao “paroxismo histérico”, isto é, ao orgasmo.

O distúrbio era comum ao ponto de as mulheres encherem os consultórios e os médicos começarem a ter uma lesão por estarem sempre a repetir um esforço “aborrecido, chato e fisicamente exigente”, explica Chris Wild num artigo publicado no Mashable. Assim surgiu o primeiro vibrador a vapor. Chamava-se “The Manipulator” e foi criado pelo médico George Taylor em 1869 para… conseguir descansar as mãos e atender mais clientes.

The Manipulator foi o primeiro vibrador patenteado da história em 1869, pelo médico norte americano George Taylor. Ele era movido a vapor.

Foi só graças à revolução sexual feminina da década de 60 que o vibrador passou a ser aceite como um acessório para auxiliar no prazer e satisfazer os desejos sexuais.